Como todo chamado, a vocação do homem para viver em sociedade nasce da União Trinitária, sociedade Perfeita fundamentada no amo
r e somente nele: o Pai que ama o Filho; o Filho que ama o Pai; o amor do Pai pelo Filho e do Filho pelo Pai gera o Espírito Santo, formando a Comunidade Perfeita de Amor.
Quando Deus criou o homem, disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra”(Gn 1,26). “Deus criou o homem a sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher”.(Gn 1,27).
E ainda: “Nele(Cristo) foram criadas todas as coisa nos céus e na terra, as criaturas visíveis e as invisíveis. Tronos, dominações, principiados, potestades: tudo foi criado por ele e para ele”(Cl 1,16).
Por meio dessas passagens bíblicas vemos a ação das pessoas divinas em sociedade, nos ensinando com isso como devemos viver nossa Vocação Social. Temos como exemplo desse seguimento as primeiras comunidades cristãs que viviam a nova sociedade baseada no amor do Senhor: “Todos os fiéis era só um coração e uma só alma. Ninguém dizia que era suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era comum”(At 4,32).
Pelo que percebemos, nestes textos, o homem foi criado para agir em conformidade com o seu criador a partir do propósito divino a seu respeito: viver em comunhão uns com os outros e com toda a criação até chegarmos todos à plenitude da perfeição à qual estamos destinados.
Ou seja, a sociedade idealizada pelo Senhor de nossas vidas passa impreterivelmente pelo cuidado, não só de uns pelos outros, mas também por toda a obra criada, desde os animais até toda forma de vida que comporta esse nosso planeta. Mas não é isto que está ocorrendo em nossos dias atuais.
Porque o nosso mundo está enfermo, em estado de coma profundo, prestes a ter um colapso nervoso fatal. E tudo por conta da falta de comunhão com a vontade de Deus. Vemos isto nas instituições governamentais, nas instituições religiosas e familiares; nos meios de comunicação social e nos mais variados seguimentos de nossa sociedade.
Ao que parece, reina o desvario de mentes insanas e perversas que impõe todo tipo de contra valores, a ponto de não pouparem nem a vida humana e muito menos a nossa fauna e flora.
Os efeitos dessa desobediência às Leis de Deus são: o deserto de valores humanos e eternos que nos cerca; as catástrofes naturais; as doenças malignas incuráveis; a perversão de toda espécie; o tráfico e consumo de drogas; comércio ilegal de armas; violência desenfreada; roubos, seqüestros, corrupção, assassinatos, etc.
E o pior de tudo é que homens e mulheres envolvidos nisso não aprendem, não se convertem e continuam semeando os mesmos erros, se afastando ainda mais da vontade do Senhor. O resultado é o caos e o inferno em que a humanidade se encontra. De fato, estamos vivendo o começo do fim.
Porém nem tudo está perdido, visto que Deus, Criador e Senhor de todas as coisas, nos chama a partilhar consigo nossa vida, para, como os primeiros cristãos, formarmos uma sociedade baseada no seu Amor e no propósito divino para qual nos criou. Porque sem Ele nada somos e nada podemos, uma vez que Ele é a nossa única razão de ser e existir no mundo.
Por Frei Manoel Fernando, OFM
Quando Deus criou o homem, disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra”(Gn 1,26). “Deus criou o homem a sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher”.(Gn 1,27).
E ainda: “Nele(Cristo) foram criadas todas as coisa nos céus e na terra, as criaturas visíveis e as invisíveis. Tronos, dominações, principiados, potestades: tudo foi criado por ele e para ele”(Cl 1,16).
Por meio dessas passagens bíblicas vemos a ação das pessoas divinas em sociedade, nos ensinando com isso como devemos viver nossa Vocação Social. Temos como exemplo desse seguimento as primeiras comunidades cristãs que viviam a nova sociedade baseada no amor do Senhor: “Todos os fiéis era só um coração e uma só alma. Ninguém dizia que era suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era comum”(At 4,32).
Pelo que percebemos, nestes textos, o homem foi criado para agir em conformidade com o seu criador a partir do propósito divino a seu respeito: viver em comunhão uns com os outros e com toda a criação até chegarmos todos à plenitude da perfeição à qual estamos destinados.
Ou seja, a sociedade idealizada pelo Senhor de nossas vidas passa impreterivelmente pelo cuidado, não só de uns pelos outros, mas também por toda a obra criada, desde os animais até toda forma de vida que comporta esse nosso planeta. Mas não é isto que está ocorrendo em nossos dias atuais.
Porque o nosso mundo está enfermo, em estado de coma profundo, prestes a ter um colapso nervoso fatal. E tudo por conta da falta de comunhão com a vontade de Deus. Vemos isto nas instituições governamentais, nas instituições religiosas e familiares; nos meios de comunicação social e nos mais variados seguimentos de nossa sociedade.
Ao que parece, reina o desvario de mentes insanas e perversas que impõe todo tipo de contra valores, a ponto de não pouparem nem a vida humana e muito menos a nossa fauna e flora.
Os efeitos dessa desobediência às Leis de Deus são: o deserto de valores humanos e eternos que nos cerca; as catástrofes naturais; as doenças malignas incuráveis; a perversão de toda espécie; o tráfico e consumo de drogas; comércio ilegal de armas; violência desenfreada; roubos, seqüestros, corrupção, assassinatos, etc.
E o pior de tudo é que homens e mulheres envolvidos nisso não aprendem, não se convertem e continuam semeando os mesmos erros, se afastando ainda mais da vontade do Senhor. O resultado é o caos e o inferno em que a humanidade se encontra. De fato, estamos vivendo o começo do fim.
Porém nem tudo está perdido, visto que Deus, Criador e Senhor de todas as coisas, nos chama a partilhar consigo nossa vida, para, como os primeiros cristãos, formarmos uma sociedade baseada no seu Amor e no propósito divino para qual nos criou. Porque sem Ele nada somos e nada podemos, uma vez que Ele é a nossa única razão de ser e existir no mundo.
Por Frei Manoel Fernando, OFM